“Houve um homem de Ramataim de Zofim, da montanha de Efraim, cujo o nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.Este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra Penina: e Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.”
Para o povo Judeu, escolhido e formado por Deus, era muito importante ter conhecimento sobre a descendência, por isso que na Bíblia sempre vamos encontrar aqueles versículos:
Fulano gerou Sicrano. Sicrano gerou Beltrano... E assim vai...
Neste caso não é diferente. Primeiramente, de forma resumida, encontramos sobre Elcana, de onde ele veio, quem é o pai, quem é o avô...
Percebeu que sempre fala do homem?
A mulher estava em segundo plano, pois naquela época elas não tinham essa liberdade que você tem. Eram sujeitas aos pais, aos maridos, e esses podiam ter várias mulheres.
Elcana então, era casado com Ana e Penina. Sendo Penina mãe e vários filhos enquanto Ana não tinha nenhum...
A mulher estéril nessa sociedade era um ser inferior aos outros porque não iria dar sequência a sua geração.
Da pra sentir a tristeza de Ana? Vendo a outra esposa de seu marido dando a luz e ela almejando tanto ter um filho?
De ser a ‘querida’ não podendo ter esse privilégio?
Que sofrimento...
Será que Deus se esqueceu dela? Que não pode fazer um milagre?
Talvez você pense assim.
Deus não se esquece de quem ama. Se você ama alguém, você vai esquecer essa pessoa fácil?
Deus não.
Quem sabe para ela era o começo de um fim. A Bíblia não mostra a idade dela, seja qual for... Se fosse você, o que faria?
Iria à procura de um bom médico?
E se ele lhe dissesse: não tem solução?
Calma! Deus sempre resolve tudo... Só que no tempo Dele, não no nosso.
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